Oi, Stephani! Oi, Abraão! Parabéns pelo ótimo trabalho transdisciplinar - cada um/a ser de um campo de estudos fez do trabalho algo bem dinâmico. Senti falta mesmo, como disse o Marcelo em outro comentário, de um exemplinho de materialidade linguística pra ilustrar/comprovar a afirmação de vocês sobre a insistente permanência de marcas de debreagem enunciva de pessoa nas matérias, ainda assim, nada que comprometesse o excelente desenvolvimento do trabalho. Um ponto que achei interessantíssimo é essa visão divina que se tem sobre o médico nessa relação médico-paciente. Vou atentar meus ouvidos quando estiver em espaços da área da saúde, hahaha. Parabéns!!
A temática escolhida para o trabalho em tela é relevante, já que atual. A fundamentação teórica também está compassada com os objetivos propostos, muito embora não haja menção explícita a quais "teorias do discurso" você se refere, senão aos aspectos da Semiótica. Ademais, não há no trabalho apresentado exemplos que comprovem suas asserções acerca do estabelecimento de um simulacro fiduciário. Para quem está lendo o trabalho, é importante que haja exemplos que comprovem a sua tese; por exemplo, você afirma que, na reportagem, ficou claro o uso de uma debreagem enunciva de pessoa é bem clara. Mas o leitor do trabalho não tem como averiguar tal afirmação, uma vez que você não trouxe nenhum exemplo em que isso ocorre (faltou a materialidade linguística). Quando você se refere à fala do médico, é importante trazê-la para o trabalho e analisar as diferentes posições enunciativas desse sujeito, a saber, a de médico e a de paciente (duas posições-sujeito distintas que produzem enunciados/enunciações distintos sobre a mesma temática), haja vista a heterogeneidade desse discurso. Novamente, temática interessante, mas, para quem está lendo o trabalho, faltou a materialidade linguística na qual se baseia a análise.
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