Oi Gustavo, parabéns a você e à Luzmara. Necessária pesquisa. A nostalgia instaura alguns locutores polifônicos: o sujeito que lê mais, o sujeito que lê menos. Além do outras duas pessoas do discurso: o sujeito "do meu tempo" e o sujeito "de outro tempo". Os efeitos de sentido constroem no imbricamento mínimo desses 4 sujeitos. Ducrot traz outra contribuição: conforme as especificidades de cada língua: o que nos permite ter acesso a deontologia do ler, e o que tira esse acesso? Estou dizendo que seu tema é bem mais político, que cultural. Talvez. Grande abraço, quero ler a pesquisa toda depois. Abraços à Luzmara.
Gustavo, Parabéns pela pesquisa! Sobre o tema, fiquei pensando que essa ausência de dados é um dado (tal como você coloca a sua hipótese), mas pensei também que talvez essa nostalgia em relação à leitura seja mais caracterizada em um âmbito familiar e/ou por leitores autorizados. No trabalho de conclusão de curso da Suélen Fernandes (também orientanda da profa. Luzmara) em que ela faz um levantamento dos famosos que leem, é apresentado uma entrevista na revista Bula de Vinicius de Moraes: "[...] hoje eu leio muito pouco, porque a maioria das coisas publicadas me parece ruim", a entrevista é de 1979, no entanto, nos mostra que por ser quem é, reconhecido e renomado, ele pode enunciar sobre a nostalgia da leitura.
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