Obra: Construcionalização e Mudanças Construcionais
Autoria: Elizabeth Traugot, Graeme Trousdale
Tradução: Taísa Peres de Oliveira, Angelica Furtado da Cunha
Editora: Vozes
Ano de publicação: 2021
Link para acesso/aquisição: clique aqui.

Apresentação:

Temos o prazer de apresentar à comunidade linguística a tradução, publicada pela Editora Vozes, em 2021, da obra Construcionalização e Mudanças construcionais, do original Constructionalization and Constructional Changes, de autoria de Traugott e Trousdale, publicada em 2013 pela Oxford University Press.

A proposta geral da obra é oferecer um modelo de tratamento construcional da mudança linguística. Para tanto, os autores combinam a visão dos Modelos Baseados no Uso e da Gramática de Construções Cognitiva com uma agenda de investigação da mudança linguística. Tomando como unidade básica de análise a construção, concebida em termos de pareamento convencional de forma e função, os autores desenham uma abordagem que contempla elementos da língua de qualquer nível de complexidade em diferentes níveis de abstração e esquematicidade, organizados em redes construcionais. Na obra, os autores exploram os mecanismos cognitivos que atuam na mudança linguística, provocando alterações em qualquer nível da rede construcional. O foco da obra é construir um modelo para explicar o desenvolvimento de microconstruções, a perda e o ganho de esquemas e a reconfiguração da rede construcional, que se expande ou se contrai. A concepção-chave da obra é, então, construir um modelo unificado para o tratamento da mudança linguística em termos construcionais, que explora mudanças na forma e no significado de uma construção existente, a criação de uma nova construção e as mudanças de elos entre construções numa rede, por isso a conceitualização da língua como rede construcional. Assim, os autores lançam os conceitos de construcionalização e mudança construcional, e assumem que esses processos afetam unidades do polo lexical, do polo gramatical e unidades intermediárias que, situadas num continuum, passam a ser vistas como complementares, e não como ortogonais. Nesse sentido, a obra oferece ferramentas teórico-metodológicas que contemplam a mudança linguística numa perspectiva específica e/ou esquemática, gradiente e pensada em termos de uso e de redes.

Convidamos a comunidade linguística em geral, em especial os interessados em linguística cognitiva, gramática de construções, mudança linguística e pesquisa diacrônica à leitura dessa tradução.


 

Ficou interessada(o) pela obra? Gostaria de trocar uma ideia com os autores? Você pode contatá-los pelo e-mail taisa.p.oliveira@ufms.br; angefurtado@gmail.com.

 

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