Objetivos do evento

II Escola de Estudos Linguísticos do GEL

A Escola de Estudos Linguísticos do GEL tem por objetivo congregar pesquisadores da área de Linguística, professores da educação básica e profissionais de áreas afins (revisores, juristas, publicitários, tradutores etc.) por meio da oferta de cursos de formação e apresentações de trabalhos.

Assentada na tradição das 68 edições do Seminário do GEL, a II ELinG visa assegurar fórum aberto de promoção de reflexões sobre a temática “Linguística com significado”, fomentando tanto o desenvolvimento de pesquisas quer inovadoras quer comprometidas no campo dos estudos da linguagem, quanto as práticas linguísticas que atravessam o cotidiano de profissionais fora do contexto acadêmico.


II Escola de Estudos Linguísticos do GEL

Confira a grade da Eling 2022

Programação e Cursos

No II ELING, trinta e nove cursos serão apresentados durante o período de 19 de setembro a 20 de outubro de 2022. Os minicursos estão divididos em:  dois híbridos e trinta e sete  on-line. Quanto à carga horária, os minicursos dividem-se entre seis a doze horas.


Aulas síncronas e atividades assíncronas

Início dos encontros: 19/set a 2/out

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Curso

A construção de um ‘portal de variedades de português’: desafios e tendências

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Este minicurso vai abordar a construção (em andamento) de um “Portal de variedades de português” (PVP) que permitirá a comparação de fenômenos linguísticos de variedades de fala de português. Corpora como o WALS (Dryer & Haspelmath 2013) para 253 línguas do mundo, o APiCS (Michaelis et al. 2013) para línguas crioulas e pidgins e o e-Wave (Kortmann, Lunkenheimer & Ehret 2020) para variedades de inglês por diferentes regiões do mundo são parte dos trabalhos que inspiram a criação do PVP. Serão apresentados os ramos de estudos que se aproximam dos objetivos do portal como os trabalhos descritivos e comparativos de variedades de português, sob a perspectiva sociolinguística e dialetológica. Discutiremos diferentes perspectivas teórico-metodológicas para a criação de um banco de dados dessa natureza, bem como os desafios desse trabalho. Por exemplo, serão objetos de estudo as seguintes questões: Como definir o que é variedade de língua de uma mesma língua? Como trabalhar com traços linguísticos, levando em conta as variáveis sociolinguísticas? Como considerar as diferentes metodologias de coleta de dados para a construção de um banco de dados comparável?



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Curso

Aspectos semânticos da língua portuguesa

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Este minicurso vai abordar aspectos semânticos da língua portuguesa de um ponto de vista formalista para iniciantes. O programa do curso passará pelos seguintes pontos: (i) ferramentas fundamentais da análise em Semântica Formal (composicionalidade, abordagem verifuncional e relações entre sentenças); (ii) aspectos semânticos de sintagmas nominais (número, (in)definitude e quantificação); (iii) aspectos semânticos de sintagmas verbais (evento, tempo, aspecto, modo/modalidade); (iv) aspectos semânticos de sintagmas adjetivais (classes de adjetivos). O curso não requer pré-requisitos em estudos formalistas anteriores.

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Curso

Fonologia prosódica: noções básicas

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De uma perspectiva fonológica, abordaremos tópicos de prosódia em língua portuguesa, especificamente os concernentes ao estudo da entoação e sua relação com a formação de constituintes prosódicos nessa língua, com base em uma visão integrada entre Fonologia Prosódica e Fonologia Entoacional. Serão apresentados estudos de prosódia das variedades brasileira, africana e europeia da língua portuguesa.

Luciani Tenani

21/9 e 23/9 das 14h às 16h.

Flaviane Fernandes-Svartman

26/09 das 14h às 16h, e 03/10  das 14h às 16h.


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Curso

Descortinando o Libolo (uma área Banta em Angola): aspectos linguísticos, identitários e culturais

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Nesse minicurso, vamos discutir o contexto sociocultural e linguístico do Libolo, Angola – uma área banta – de forma a construir uma visão ampla desse rico espaço de pesquisa. Para tal, abordaremos questões ligadas a aspectos históricos, etnográficos, antropológicos, linguísticos, políticos e identitários. Serão discutidos diferentes conceitos que poderão ser utilizados como instrumental teórico metodológico para uma investigação de cunho sobretudo transdisciplinar. Trataremos temas sobre o Libolo e Angola como:  história pré-colonial, colonial e da escravatura; traços antropológicos e etnolinguísticos; distribuição de poderes político-administrativos vs poder tradicional: tensões e complementaridades; sincretismo religioso; aproximações etnoculturais com comunidades quilombolas brasileiras; quadro etnolinguístico; relações entre as línguas locais e o português; aspectos políticos das línguas; questões de ensino e de atitudes linguísticas; traços linguísticos: para uma gramática do português angolano. O minicurso fará uso de recursos como textos acadêmicos e textos multimodais, bem como áudios e vídeos captados no âmbito das pesquisas do Projeto Libolo, coordenado pelo Prof. Dr. Carlos F. G. Figueiredo e pela Profa. Dra. Márcia S. D. Oliveira. A área das ações pedagógicas do Projeto é coordenada pelo Prof. Dr. Roberval Teixeira e Silva.


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Curso

Introdução à Metáfora Conceptual: teoria e prática

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A proposta deste curso é divulgar e introduzir a Teoria da Metáfora Conceptual (TMC) e apresentar, de maneira teórica e prática, um método de pesquisa dentro desse paradigma teórico. Para desenvolver os preceitos da MC, nos apoiamos em Lakoff e Johnson (1980), cuja obra, “Metáforas da Vida Cotidiana”, é referência. O objetivo é apresentar o conceito de metáfora conceptual (MC), sua tipologia e sua ocorrência em textos autênticos, como por exemplo, discursos políticos, textos jornalísticos, de economia, de saúde, etc. Com base nos pressupostos teóricos, propomos identificar essas metáforas tanto através da análise de um único texto, quanto através da utilização de ferramentas da Linguística de Corpus para extrair dados de uma grande quantidade de textos. Como a MC é inerente ao pensamento, é possível identificá-la em qualquer tipo de texto e, através dessa identificação, é possível reconhecer as ideias que subjazem ao texto, mostrando a importância da MC no uso cotidiano da língua". O objetivo final é proporcionar ao aluno noções básicas de MC e a capacidade de identificá-las em textos autênticos de seu interesse.

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Curso

Línguas indígenas no Brasil: classificação, morfossintaxe e léxico

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Panorama das línguas indígenas no Brasil. Línguas Tupi. Línguas Macro-Jê. Tópicos de morfossintaxe (relações gramaticais e tipologia de alinhamento em línguas Jê Setentrionais). Estudos do léxico (Terminologia Etnográfica).

Luciana Storto (USP): Panorama das línguas indígenas no Brasil. - Línguas Tupi. 

24/09 e 01/10 das 14h às 15h

Flávia Castro – UnB: Línguas Macro-Jê. Tópicos de morfossintaxe (línguas Jê Setentrionais).

03/10 das 14h às 16h

Cristina Fargetti – Unesp Araraquara: Estudos do léxico (Terminologia Etnográfica).

10/10 das 14h às 16h


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Curso

O ensino do português brasileiro como segunda língua para surdos falantes de Libras

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O ensino do português brasileiro como segunda língua para falantes de Libras tem sido objeto de investigação científica com resultados relevantes para as aplicações do conhecimento gerado não só na Educação Básica, como também em outros contextos acadêmicos e sociais. Neste curso, apresentamos resultados de estudos experimentais orientados para o desenvolvimento linguístico de aprendizes surdos de português como L2, realizados na abordagem teórica da gramática gerativa (cf. Chomsky 1995; Hawkins, 2001), considerando diferentes temas gramaticais. Em particular, serão abordados os seguintes tópicos: 

1. A sintaxe do artigo definido; 2. A sintaxe de preposições; 

3. A sintaxe pronominal. 

Com base nesses resultados, desenvolvemos propostas para a prática pedagógica, revisitando propostas prévias em perspectiva crítica (cf. Quadros; Schmiedt 2006; Salles et al. 2002). 


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Curso

Ressonância Magnética Funcional (RMf) e os Estudos da Linguagem

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A técnica de ressonância magnética funcional (RMf) ou técnica de neuroimagem permite a investigação não invasiva dos mecanismos cerebrais subjacentes ao processamento da linguagem. Este curso tem como objetivo discutir os princípios básicos da técnica de RMf, bem como sua aplicabilidade nos Estudos da Linguagem e nos Estudos da Tradução. Para tanto, evidências de um estudo conduzido com alunos e profissionais da tradução serão apresentadas e regiões do cérebro serão discutidas à luz dos Estudos da Tradução e da Ciência Neurocognitiva. 

Palavras-chave: RMf. Neuroimagem. Estudos da Tradução. Estudos da Linguagem.

Karina Sarto Szpak é Doutora em Linguística Aplicada, área de concentração Estudos da Tradução pela UFMG. Pesquisadora em tempo integral do Laboratório Experimental de Tradução (LETRA) e do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer).

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Curso

Produção de materiais didáticos para o ensino-aprendizagem de línguas adicionais: teoria e prática

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O grupo de pesquisa “Zeitgeist: Língua Alemã em Contextos Universitários”, composto por membros de seis universidades brasileiras, formou-se em 2019 com o objetivo de produzir materiais didáticos especificamente voltados para o contexto acadêmico local. O projeto parte de uma perspectiva crítico-reflexiva e decolonial, objetivando desconstruir a imagem de um aprendiz-turista e a visão de uma cultura-alvo idealizada, frequentemente difundidas nos materiais internacionais que dominam o ensino de alemão ainda hoje. Tendo em vista a conclusão do primeiro livro didático direcionado a aprendizes iniciantes, este curso de 6 h/a pretende compartilhar experiências relacionadas a concepção, execução, desafios e soluções encontradas na elaboração do projeto, no que diz respeito a pressupostos teóricos, seleção de textos, além da configuração das atividades e do layout.


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Curso

Breve introdução à língua basca

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Objetivo

Dar uma visão geral da língua basca, nas diversas áreas da gramática.

2. Conteúdo: 

1. A língua basca e o povo basco

2. Fonologia

3. Morfologia 

4. Sintaxe

Bibliografia Básica: 

de Rijk, Rudolf P. G. (2007). Standard Basque: A Progressive Grammar. Cambridge, MA: MIT Press.

Etxabe, Itziar (2013). Arian. Euskara Ikasteko Metodoa. Donostia: Elkar.

Hualde, José Ignacio (1991). Basque Phonology. Londres: Routledge.

King, Alan (1994). The Basque Language: A Practical Introduction. Reno: University of Nevada Press.

Jansen, Wim (2007). Beginners Basque. Nova Iorque: Hippocrene.

Letamendia, J . A. (2009). Bakarka. Euskara Zeure Kasa Ikasteko Metodoa (Método de Aprendizaje Individual del Euskera). 5 vols. Donostia: Elkar.

Michelena, Luis (1990). Fonética Histórica Vasca. Donostia: Diputación Foral de Gipuzkoa.

Patrick, Jon D.; Ibarrondo, Ilari Zubiri (2001). A Student Grammar of Euskara. Munique: LINCOM Europa. 

Trask, R. L. (1997). The History of Basque. Londres: Routledge.

White, Linda (2008). Aurrera! A textbook for studying basque. Vol. 1. Reno: University of Nevada Press.

White, Linda (2010). Aurrera! A textbook for studying basque. Vol. 2. Reno: University of Nevada Press.

Yrizar, Pedro De (2008). Compendio/Índice/Index de la Morfología del Verbo Auxiliar Vasco. Bilbao : Euskaltzaindia.


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Curso

Variation, contact and change in Bantu languages

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With about 350-400 languages the Bantu family is an ideal testing ground for the study of language relationship and micro-variation. Traditionally, research in comparative Bantu has focused on the study of innovation and divergence, with a view to developing a genetic sub-classification of Bantu languages (e.g. Heine et al. 1977, Ehret 1999, Nurse and Philippson 2002). Recent work by Grollemund et al. (2015) has proposed a genetic sub-classification of Bantu based on a phylogenetic study of a comparative word list of 100 lexical items, which is then correlated with historical and archaeological data. 

However, convergence effects in Bantu have also been noted (e.g. Möhlig 1981, 1983, Marten et al. 2007), and have been related to the dynamics of multilingual language ecologies and language contact. Focussing on convergence effects, rather than on shared innovations, may result in a different picture of the relationship between Bantu languages. 

In this course, we will discuss different approaches to understanding the relationship between Bantu languages, focussing on lexical and, in particular, morphosyntactic variation. We will explore both empirical and theoretical-conceptual of this research area, e.g. What data can be brought to bear on the question of the linguistic relationship of Bantu languages? What are different methodologies which have been used to investigate this relationship? What are some of the theoretical models of language change, language contact, and language relationships which can be harnessed to explain the situation?

The aim of the course is to introduce participants to Bantu languages as an empirical domain and to different methods and ideas which have been used in the study of Bantu languages in particular with respect to language history and language contact. 


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Curso

Classes nominais em línguas atlânticas

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Introdução sobre características tipológicas da família atlântica. As classes nominais e sua função no sistema gramatical: semelhanças entre classes nominais e pronomes; a relação entre classe e concordância aliterativa. As classes nominais e sua descrição: correspondências de número e valor semântico. A função derivacional das classes nominais. 

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Curso

Fundamentos de Estudos sobre Línguas de Herança

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Temas fundamentais que guiam os estudos sobre as Línguas de Herança (LH) no mundo. Paisagens Linguísticas e superdiversidade. Pressupostos e questões correlacionadas. Metodologia e abordagens. Iniciativas no Japão e na Alemanha

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Curso

Gramática e língua em uso: perspectivas funcionalistas

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O modo como concebemos gramática e procedemos com seu estudo depende fortemente de como concebemos sua relação com o uso efetivo da linguagem. Se partimos do entendimento geral de a gramática de uma língua natural só se efetiva, realmente, nas atividades humanas de que a linguagem é parte constitutiva, então a gramática só pode ser concebida como o mecanismo que nos permite tanto construir quanto verbalizar a nossa experiência mundana. Nesse enquadre, este curso tem o objetivo central de apresentar fundamentos teóricos e metodológicos gerais do funcionalismo linguístico para o estudo da gramática na língua em uso, indo a um exame do funcionamento das classes de palavras no português brasileiro. O curso cobre os seguintes temas:  a) descrição e explicação gramatical no funcionalismo; b) interfaceamento entre sintaxe, semântica e pragmática; c) formação e testagem de hipóteses sobre a distribuição construcional e textual de expressões linguísticas; d) fluidez e gradiência na organização das classes de palavras.



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Curso

As línguas africanas na história linguística do Brasil

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Breve introdução ao estudo das línguas africanas no Brasil, abordando aspectos históricos, culturais e linguísticos. Reflexão sobre a história linguística do Brasil, através da análise de fatos históricos. Descrição dos documentos históricos produzidos em línguas africanas no Brasil. Estudo de algumas características das línguas do grupo Bantu (kimbundu, kikongo, Umbundu) e das línguas kwa.

2 encontros de 3 horas cada, assim distribuídos:

Assuntos abordados:

  • Introdução à linguística africana, apresentação de fatos históricos
  •  Apresentação de características linguísticas das línguas do grupo Bantu (kimbundu, kikongo, Umbundu) e das línguas kwa
  •  Atividade prática com dados de algumas línguas

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Curso

Aplicação do conceito de ‘comunidade de prática’ em estudos de História da Língua

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No presente minicurso, pretende-se discutiras possibilidades de pesquisa no campo da História da Língua a partir do conceito de ‘comunidade de prática’ e seus desdobramentos, presente nos trabalhos de Eckert (2000, 2005, 2016) e Eckert e McConnell-Ginet (2010). O curso tem o objetivo refletir sobre aspectos teórico-metodológicos para estudo da mudança e do passado da língua nessa perspectiva, para investigação do modo como os indivíduos se engajam socialmente através da linguagem, para participar e construir suas identidades.

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Curso

Gêneros digitais, argumentação e ensino

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Neste curso de curta duração, o objetivo é descrever e a analisar gêneros do discurso digitais, propondo uma interface com o ensino de produção escrita de textos. As aulas terão como fundamentação teórica a perspectiva da Análise Dialógica do Discurso, a partir dos escritos de Bakhtin e o Círculo (Volóchinov e Medviédev). As questões de ensino serão discutidas à luz dos conceitos de Linguística Aplicada, como multiletramentos, protótipo e análise linguística e semiótica. Em nossa metodologia, será enfatizada a interação discursiva construída nos textos digitais, considerando, entre outros aspectos, os comentários on-line a esses textos e o uso dos emojis, empregados como recursos argumentativos.

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Curso

Bases teóricas para uma etimologia científica

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A Etimologia é uma área do conhecimento que, de tempos em tempos, adquire um ar descompromissado dos rigores de uma ciência bem fundamentada, embora seja a base de qualquer estudo que envolva a Linguística Diacrônica ou a Linguística Histórica. Há diferenças muito sensíveis entre as hipóteses etimológicas apresentadas na literatura da Linguística, tão grandes quanto há entre Astronomia e Astrologia. Este minicurso pretende apresentar conceitos básicos para diferenciar a Etimologia como ciência da Pseudo-etimologia muitas vezes veiculada pelos meios de comunicação. Serão discutidas questões como: distinção entre tempo e diacronia, entre diacronia e história, entre sincronia pretérita e diacronia, entre reconstrução e inexistência do dado, entre verossimilhança e anacronismo, entre comprovação e impossibilidade de refutação, questões que sempre cercam a apresentação das hipóteses etimológicas

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Curso

O programa de pesquisa ExProsodia para a entoação discursiva. Aplicações

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O programa de pesquisa ExProsodia para a entoação discursiva. Aplicações.


Descrição das bases teóricas: modelos de Johan t’Hart, Yu Xu, de Paul Taylor e de Klaus Scherer. Hipóteses do programa exprosodia: seleção lexical x entoação, seleção sintático-lexical. Variações de entoação gramatical e de entoação afetivo-emocional. Ritmo tonal: tom médio global e tom médio frasal. Frases entoacionais e critérios de segmentação. Variações de distância e de dispersão entre tom médio local e tom médio global. Alongamento de sílaba final.  Parâmetros de análise. Finalização: movimento por salto ou oblíquo, com direção ascendente ou descendente e com alvo autêntico ou plagal. Foco/ênfase superior com valor médio de ocorrência significativo ou inferior com tom grave estendido. Pausa maior do que 500 ms. Uso e aplicações do programa.


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Curso

Introdução à Linguística Funcional Centrada no Uso: teoria, método e aplicação

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A Linguística Funcional Centrada no Uso (LFCU) é um modelo de análise linguística que se define como um desdobramento recente da Linguística Funcional Norte-Americana, com aportes teóricos da Linguística Cognitiva e da Gramática de Construções (cf. GOLDBERG, 1995, 2003; CROFT, 2001). Compartilhamos a ideia de que a LFCU reflete acerca da relação entre a estrutura linguística e a estrutura da experiência, já que “o conhecimento do mundo e do conhecimento linguístico seguem, essencialmente, os mesmos padrões” (FURTADO DA CUNHA, BISPO e SILVA, 2013, p. 15). A LFCU desenvolve suas análises empíricas a partir de propriedades formais (sintaxe, morfologia e fonologia) e funcionais (semântica, pragmática e discurso), de modo holístico. Este minicurso, de caráter introdutório, organiza-se em quatro encontros de três horas, destinados ao debate de aspectos gerais da LFCU. Serão discutidos os seguintes temas: a) Introdução geral aos estudos funcionalistas, epistemologia e metodologia de pesquisa; b) Do Funcionalismo Clássico à Linguística Funcional Centrada no Uso: trajetória histórica e desdobramentos; c) Interfaces do Funcionalismo com o ensino de língua portuguesa; d) Aplicações do Funcionalismo nas perspectivas sincrônica e diacrônica. 

19/09 - Ivo da Costa do Rosário (UFF)): Introdução geral aos estudos funcionalistas

26/09 - Mariangela Rios de Oliveira (UFF): Do Funcionalismo Clássico à Linguística Funcional Centrada no Uso

03/10 - Edvaldo Balduíno Bispo (UFRN): Funcionalismo e interfaces com o ensino de língua portuguesa

10/10 - Monclar Guimarães Lopes (UFF): Funcionalismo e aplicações empíricas nos planos sincrônico e diacrônico.



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Curso

Legal pacas! A semântica da expressividade e da intensificação

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O estabelecimento da dimensão expressiva como um tipo de conteúdo semântico acomodável dentro de abordagens formais do significado lançou uma nova frente de pesquisa sobre fenômenos da interface semântica-pragmática. Essa vertente tem se mostrado profícua na análise de fenômenos muito variados, que passam pela análise de expressões que carregam conteúdos que não contribuem para as condições de verdade. Esses conteúdos são muito variados: honoríficos, pronomes de deferência, interjeições, partículas discursivas diversas e especialmente significados de expressão subjetiva, como os termos tabuísticos. Partindo da perspectiva lançada pelos trabalhos seminais de Bach (1999), Potts (2007, 2011), McReady (2010) e Gutzmann (2013), entre outros, no curso vamos discutir essas variedades de significados semânticos e como diferenciá-los. Usaremos essa perspectiva para discutir algumas expressões do português brasileiro, em especial as expressões ‘puta’ (cf. ‘puta filme’) e ‘pra caralho’ (e similares, como ‘pacas’, ‘pra burro’ etc.). Também discutiremos alguns aspectos de seu surgimento na língua, sugerindo que a conotação negativa (ou justamente o seu poder expressivo) é uma força atuando no uso dessas expressões com alta carga tabuística na gramaticalização de novos itens intensificadores.


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Curso

Análise Crítica do Discurso

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O curso visa a promover um panorama do que é a análise Crítica do Discurso, apresentando as propostas de Norman Fairclough e de Van Dijk, enfatizando os seguintes conceitos: prática social, prática discursiva, mudança social. poder, hegemonia, ideologia e grupos minoritários.

Conteúdo:

-Aula 1 (2h) – Introdução à Análise Crítica do Discurso: conceitos-chave

-Aula 2 (2h) – Fundamentação teórica, Metodologia de base, Sujeito, Contexto, Corpus: uma construção interdisciplina;

 - A proposta de N. Fairclough:  a linguística sistêmico-funcional e as ciências sociais;

 - A perspectiva de Van Dijk (cognição, discurso e sociedade)

- Aula 3 (2h) – Gêneros discursivos e multimodalidade

- Diversidade de gênero, identidade e representação social

-Aula 4 (2h) - Exercícios de Análise: textos jornalísticos, publicitários, literários, Instagram, Facebook


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Curso

Riso, carnavalização e gênero do discurso no texto de M. Bakhtin sobre F. Rabelais

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Riso, carnavalização e gênero do discurso no texto de M. Bakhtin sobre F. Rabelais


A elaboração do texto de Mikhail Bakhtin sobre o romancista francês François Rabelais adquiriu uma repercussão mundial após sua publicação em 1965, a qual foi seguida de traduções em diferentes línguas ainda nos anos 1960. Com base em minha experiência atual de tradução desse texto do russo para o português, o objetivo deste minicurso é enfocar, num primeiro momento, o motivo de Bakhtin ter chegado a esse escritor francês e o longo processo de escrita e publicação dessa obra, processo esse extremamente revelador da personalidade acadêmica de M. Bakhtin, do contexto acadêmico soviético de produção da obra e do caráter inovador da abordagem teórico-metodológica desenvolvida. Em seguida, abordaremos três conceitos centrais: riso, carnavalização e gêneros do discurso, todos eles compatíveis com a metalinguística proposta por M. Bakhtin no final dos anos 1950


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Curso

Filologia do original ausente: conceituação, método e exemplos da literatura medieval portuguesa

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A Filologia stricto sensu pode ter basicamente dois objetos de estudo: um texto cujo original existe, ou um texto cujo original se perdeu. No primeiro caso, estaremos no campo da Filologia do original presente. No segundo caso, estaremos no campo da Filologia do original ausente. É de questões relacionadas a este campo que trataremos no curso.

A Filologia do original ausente preocupa-se com o texto transmitido por cópia. O filólogo percorre o caminho inverso ao fluxo de transmissão e, a partir de cópias modificadas sucessivamente ao longo da tradição, procura reconstruir um texto que seja tão próximo quanto possível do original. Pretendemos explicar, em linhas gerais, o método que fundamenta o trabalho filológico sobre uma tradição de original perdido.

Na literatura medieval portuguesa em prosa, diversas obras podem ser compulsadas apenas em cópias remanescentes de tradições cujo original pereceu. Vamos examinar exemplos de variação textual em duas dessas obras, objeto de nossas pesquisas: a Vita Christi, tradução de uma biografia comentada de Cristo, escrita por Ludolfo de Saxônia, e o Livro de José de Arimateia, tradução da primeira parte da Matéria de Bretanha.


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Curso

Filologia e história da língua portuguesa: olhares sobre a trajetória dos textos

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Filologia e história da língua portuguesa: olhares sobre a trajetória dos textos

Todo texto tem uma história, de criação, circulação, transmissão, guarda e de objeto de investigação, literária, linguística, histórica, etc. Um ponto central do trabalho com textos, manuscritos ou impressos, é a manutenção da perspectiva do tempo e do espaço de sua produção, ou seja, ter sempre em mente a noção, e suas respectivas implicações, de que normalmente um texto é produzido em época, local, período e contexto diferentes daqueles em que o pesquisador vive. Esse distanciamento cultural-histórico e espaço-temporal se torna cada vez mais complexo de acordo com o número de testemunhos que compõem determinada tradição textual e o estatuto de cada um deles. Muitas vezes o exemplar que chega às mãos do leitor não é exatamente aquele que melhor expressa a sua história e reflete aquilo que o autor realmente escreveu ou, pelo menos, planejou escrever.

Nesse viés, este curso, destinado a todas as pessoas que se interessam por estudos sobre a história da língua portuguesa, busca refletir sobre o papel do filólogo diante dos textos. Partindo do pressuposto de que conhecer a história de uma língua implica considerar a história dos textos que serviram de base para tal conhecimento, o curso procura apresentar metodologia filológica ao se lidar com textos com vistas a estudos linguísticos, com destaque para aqueles mais distantes no tempo do pesquisador.



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Curso

Lições gramaticais (e retóricas) gregas e latinas acerca dos metaplasmos, figuras e tropos

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O curso pretende expor as origens e desenvolvimentos das lições acerca de metaplasmos, figuras e tropos que se lêem em textos gramaticais e também retóricos gregos e latinos de diversas épocas (entre séc. I a.C. e séc. XIII). Em particular, pretende mostrar os critérios empregados em tais textos na definição e distinção de tais desvios, e também a diferença entre o modo como o material circulou nos textos gregos e o modo como circulou nos latinos.

Aulas síncronas e atividades assíncronas

Início dos encontros: 3 a 19/out

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Curso

Introdução ao indo-europeu

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O curso fornece uma introdução ao estudo da família linguística indo-europeia do ponto de vista histórico e comparado. Tem-se por objetivo transmitir um panorama amplo da fonologia, morfologia e sintaxe do protoindo-europeu e alguns de seus principais desenvolvimentos históricos nas línguas atestadas. Certas questões de método da reconstrução da protolíngua também serão analisadas, com a discussão dos critérios para identificar ramos e subgrupos e estabelecer a relação genética entre as línguas. Além disso, espaço será dedicado a questões mais abrangentes de vocabulário e cultura indo-europeias, como por exemplo aspectos formais da linguagem religiosa e poética. Sempre que pertinente, será feita a leitura de trechos de línguas antigas, embora não seja necessário o conhecimento prévio de nenhuma delas para acompanhar o curso.

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Curso

Rhetorical Structure Theory: introdução e aplicações

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Rhetorical Structure Theory: introdução e aplicações


A Rhetorical Structure Theory (RST) é uma teoria descritiva que tem por objeto o estudo da organização dos textos, caracterizando as relações que se estabelecem entre as partes do texto. O principal pressuposto da RST é o de que, além do conteúdo proposicional explícito veiculado pelas orações de um texto, há proposições implícitas que surgem da combinação entre orações ou entre porções maiores de textos. Neste minicurso, os pressupostos da RST serão aplicados a atividades linguísticas como descrição da macroestrutura de textos, análise de traduções realizadas por humanos e de traduções realizadas automaticamente, elaboração de resumos. Para que isso seja possível, inicialmente serão expostas as bases teóricas da RST, serão realizadas atividades de segmentação de textos e serão apresentadas as ferramentas computacionais que permitem a formalização das análises na forma de diagramas arbóreos


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Curso

A gramática do português do Centro-Oeste: aspectos sincrônicos e diacrônicos

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Este minicurso tem como objetivo abordar as características morfossintáticas do português brasileiro na região Centro-Oeste do país por meio da análise de fenômenos gramaticais, tais como a sintaxe do sujeito, as construções causativas, construções do objeto duplo e redobro de clíticos, entre outros. A relevância dos estudos sobre o português do Centro-Oeste está na possibilidade de se compreenderem os possíveis efeitos do contato linguístico no desenvolvimento do português brasileiro, ampliando-se, de forma crítica, a discussão em torno da influência das línguas ameríndias e africanas na constituição do português brasileiro. A metodologia do minicurso inclui discussão de propostas de análise sincrônicas e diacrônicas dos fenômenos gramaticais citadas e sustenta-se nos pressupostos teórico-metodológicos da gramática gerativa, em diálogo com as teorias do contato linguístico, sempre que possível.

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Curso

Panorama das disciplinas linguísticas na Índia antiga

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A tradição indiana de expressão sânscrita conta com cinco disciplinas que têm por objeto aspectos diversos da linguagem, a saber, a fonética (siksa), a métrica (chandah-sastra), a etimologia (nirvacana-sastra), a gramática (vyakarana) e a filosofia da gramática/linguagem (vyakarana-darsana). Cada uma delas desenvolveu metalinguagem descritiva própria. Neste minicurso, proponho o estudo dos rudimentos desses sistemas descritivos a partir da leitura e comentário de passos selecionados dos textos mais representativos.

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Curso

Tópicos essenciais em Morfologia Distribuída

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Este curso tem como ponto de partida um conjunto de questões sobre o que integra o léxico humano, sobre qual é a função do léxico na gramática em oposição à sintaxe, bem como sobre qual é a natureza das unidades que compõem o léxico humano. Com base nas respostas possíveis para essas questões, pretende-se mapear algumas das teorias morfológicas mais influentes dos últimos cinquenta anos, dando enfoque particular ao modelo da Morfologia Distribuída, baseado na Teoria da Gramática Gerativa. A partir daí, descrevem-se os pressupostos mais específicos do modelo e apresentam-se exemplos de seu funcionamento, considerando-se, entre outras, mas, em particular, a noção de localidade no que concerne à forma e ao conteúdo das expressões linguísticas.

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Curso

Linguagem, texto e feminismo nas mídias sociais

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Considerando os feminismos como “campos discursivos de ação” (ALVAREZ, 2014), nosso objetivo é buscar compreender as características textuais, discursivas e estilísticas da produção textual de mulheres feministas organizadas por meio de mídias sociais com vistas à postulação de aspectos constitutivos da linguagem feminista. Para tanto, pretendemos analisar o funcionamento textual-discursivo de plataformas/sites/blogs/páginas que têm financiamento e uma estrutura que permite tanto uma regularidade de postagens de suas produções, como a aferição do alto grau de impacto social dessas postagens.

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Curso

Pedidos na perspectiva da Pragmática Cross-Cultural: reflexões teórico-metodológicas

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Este minicurso se propõe a apresentar um estudo sobre o ato de fala do pedido, atualmente desenvolvido pelo Grupo “Pragmática (inter)linguística, cross-cultural e intercultural” (GPP), integrado por pesquisadores de diferentes instituições brasileiras e estrangeiras. Para alcançar os objetivos envolvidos nesse estudo, são coletados dados por meio de distintas metodologias - entre as quais o Discourse Completion Task (DCT), o Multiple Choice Discourse Completion Task (MCDCT) - essencialmente provenientes de falantes de português brasileiro, italiano, alemão e algumas variedades de espanhol (SANTORO et al., 2021). Os textos teóricos fundadores nos quais se baseia a investigação são a Teoria dos Atos de Fala (AUSTIN, 1962) e a Politeness Theory (BROWN & LEVINSON, 1987). Do ponto de vista metodológico, o trabalho se inspira no projeto seminal desenvolvido por Blum-Kulka et al. (1989), que se destacou por ter contemplado um número mais abrangente de línguas, permitindo alcançar resultados mais confiáveis (VERSCHUEREN, 2016).

O minicurso será dividido em três aulas nas quais serão abordados os seguintes conteúdos: (1) introdução à Pragmática cross-cultural e apresentação dos desafios teórico-metodológicos de uma pesquisa plurilíngue e multicultural nessa área; (2) escolhas metodológicas e elaboração de instrumentos para a coleta de dados; (3) categorias e ferramentas para a análise dos dados com exemplos da taxonomia do grupo e do software Atlas.ti, utilizado na pesquisa. 

AUSTIN, J. L. How to do things with words. London: Oxford University Press, 1962.

BLUM-KULKA, S.; HOUSE, J. J.; KASPER, G.; ROEVER, C. Cross-Cultural Pragmatics: Requests and Apologies. Norwood, New Jersey: Alex Publishing Corporation, 1989.

BROWN, P.; LEVINSON, S. Politeness: Some Universals in Language Use. Cambridge University Press, 1987.

SANTORO, E.; SILVA, L. A. DA; KULIKOWSKI, M. Z. Estudar pedidos na perspectiva da Pragmática cross-cultural. In: E. Santoro; L. A. da Silva; M. Z. Kulikowski (Orgs.); Estudos em Pragmáticas: atos de fala em português, italiano, espanhol e inglês. São Paulo: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, 2021, p.13-36. Disponível em: <http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/book/710>.

VERSCHUEREN, J. Contrastive pragmatics. In: J.-O. Östman; J. Verschueren (Orgs.); Handbook of Pragmatics. Amsterdam: John Benjamins, 2016.


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Contact languages and language contact in the Bantu area: Case studies of LWC (languages of wider communcation) from Central Africa

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Introduction to theories of language contact and change, definitions etc.

– Precolonial scenarios of contact in the areas from the Atlantic to Lake Victoria

– Colonial and missionary interventions and their impact on linguistic change and on the emergence of contact languages towards the end of the 19th century

– Typological short profiles of Lingala, Bangala, Kikongo-Kituba, (Cilubà), Swahili contact varieties, contact with Kinyarwanda-Kirundi and Luganda, etc. 

– Processes of contact and change in the languages under study

– Current debates on pidginization, creolization, restructuring etc. 

– Swahili, Kikongo, Lingala across the Atlantic: Contact, heritage, performance


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Curso

How to document small-scale multilingualism?

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“Small-scale multilingualism” is just the most recent in quite a populous set of terms that have been used to refer to a form of multilingualism that is clearly different from the one that is most common across today’s globalized world. Other terms for it include “rural”, “egalitarian”, “tribal”, “indigenous”, “endogenous”, “traditional”, “organic”, and “non-polyglossic”. Listing them can be useful to understand, on the one hand, some of its distinguishing features and, on the other, the fact that, until very recently, there was no clear or coherent understanding of this phenomenon among scholars. While this is changing, there remain many areas of uncertainty as to how phenomena of small-scale multilingualism should be documented. This is especially relevant for two reasons: first, environments where it is practiced are rapidly vanishing; second, documenting multilingual behaviors in poorly-known “small” languages poses a number of challenges at multiple levels. For example, how to handle speech data in languages for which little or no descriptions exist? How to provide speech behaviors with enough contextual information so that the social meanings intended by the speakers are properly documented? Based on the experience accumulated since 2012 in the study of small-scale multilingualism in a rural region of western Cameroon, I will guide course participants to a comprehensive understanding of the challenges at stake and some of the strategies I and my collaborators used to tackle them.



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Curso

Gestos na fala-em-interação: Métodos de transcrição

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Este minicurso introduz à nomenclatura dos gestos, ao método de categorizar os gestos desenvolvido por McNeill (1992), que parte de uma perspectiva psicolinguística e pragmática, e ao sistema de transcrição de gestos de acordo com Bressem (2013), que focaliza a forma do gesto. Adicionalmente, direcionaremos o nosso olhar também à interface recentemente crescendo entre os Estudos de Gestos e a Análise da Conversa Multimodal. Para aprofundar esta parte, será apresentado o sistema GAT 2 (SELTING et al., 2016), um sistema de transcrição multimodal que oferece a possibilidade da descrição de gestos em uma transcrição que focaliza os meios prosódicos da fala-em-interação. Junto a isso, serão apresentados exemplos de como integrar a transcrição multimodal mais sequencial com um procedimento mais simultâneo que foca no ‘zoom in’ (SCHRÖDER, 2022; SCHRÖDER; LADILOVA; NASCIMENTO, no prelo).

Referências

BRESSEM, J. A linguistic perspective on the notation of form features in gesture. In.: MÜLLER, C.; CIENKI, A.; FRICKE, E.; LADEWIG, S. H.; MCNEILL, D.; TESSENDORF, S. (Org.) Body-Language-Communication: An International Handbook on Multimodality in Human Interaction. Berlin, Boston: Mouton De Gruyter, 2013. p. 1079-1098.

MCNEILL, D. Hand and Mind. What gestures reveal about thought. Chicago: University of Chicago Press, 1995.

SELTING, M. et al. Um sistema para transcrever fala-em-interação: GAT 2. Traduzido por U. Schröder, M. Carneiro Mendes, C. Caputo Pires, D. H. Alves da Silva, T. da Cunha Nascimento, F. Fidelis Paula. Veredas: Revista de Estudos Linguísticos 20(2), p. 6-61, 2016.

SCHRÖDER, U. How interculture is built on the common ground of alterity experience: a cognitive-multimodal approach to talk-in-interaction. In: SCHRÖDER, U.; MENDES DE OLIVEIRA, M.; TENUTA, A. M. (Org). Metaphorical conceptualizations: (Inter)cultural perspectives. Berlin, New York & Amsterdam: De Gruyter Mouton, 2022, 309-340.

SCHRÖDER, U.; LADILOVA, A.; NASCIMENTO, T. da Cunha. Metaphorical and metonymic constructions in co-speech gestures about the COVID-19 pandemic: ‘handling’ the crisis in Trump’s and Bolsonaro’s terms. In: WEN, X.; LU, W.; KÖVECSES, Z. (Org). Metaphor and metonymy in mankind's fighting the COVID-19 pandemic. Amsterdam: John Benjamins, no prelo.


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Panorama da sintaxe funcional do latim: modelos teóricos e resultados recentes

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Com a publicação, em 2021, do segundo e último volume da Oxford Latin Syntax (OLS), o linguista Harm Pinkster levou a termo ambicioso projeto de apresentação do conjunto da sintaxe latina segundo uma perspectiva funcionalista e com fundamento em extensa exploração de corpora de épocas arcaica e clássica. Trata-se do resultado de pesquisas coletivas, ainda hoje conduzidas com intenso dinamismo, a partir do marco teórico de Simon C. Dik, com quem Pinkster colaborou estreitamente. Neste minicurso, proponho uma introdução aos estudos da sintaxe funcional do latim, cobrindo especificamente os seguintes tópicos: (1) histórico das abordagens funcionalistas da língua latina; (2) interações teóricas entre Dik e Pinkster; (3) panorama geral da OLS; (4) centralidade da categoria “estado de coisas” (Aktionsart DE, state of affairs EN). 

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Curso

Humanidades Digitais: das fontes documentais às edições filológicas

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O curso tem por objetivo introduzir o aluno aos debates em torno das chamadas “Humanidades Digitais”. De um lado, mostrará brevemente o contexto do surgimento desse termo e de seu uso, e os debates conceituais que ele tem provocado nas diferentes áreas das humanidades. De outro lado, e de uma perspectiva mais geral, pretende-se debater os desafios teóricos, metodológicos e institucionais trazidos pelo uso de tecnologias computacionais no processamento de textos no âmbito da filologia e da linguística. Em relação a esse segundo objetivo, prevemos um módulo de treinamento no software de transcrição e leitura automatizada de manuscritos Transkribus. Tal módulo será ministrado pelas Profªs Alícia Duhá Lose, Lívia Borges Souza Magalhães e Lúcia Furquim Werneck Xavier, que vêm desenvolvendo pesquisas de ponta com o software em questão.

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Curso

Argumentação multimodal

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Nosso objetivo, neste curso, é introduzir os/as participantes à problemática da interação entre as modalidades verbal e imagética na legitimação de teses descritivas e avaliativas (argumentação epistêmica) e na mobilização de ação social (argumentação prática). Em um primeiro momento, discutiremos como as três principais perspectivas contemporâneas sobre argumentação têm tratado de tal objeto (Lógica Informal, Retórica Visual e Pragmadialética); em um segundo momento, a partir de uma combinação entre discussão teórico-metodológica e atividades práticas, mostraremos caminhos para se analisar a argumentação verbo-imagética, tanto em termos da construção dos raciocínios, quanto da busca pela adesão; por fim, em um terceiro momento, realizaremos um conjunto focado de atividades, em pequenos grupos, para sistematizar o conhecimento adquirido no curso. 

Datas das apresentações de trabalhos via Meet

Comunicações orais







 20 de outubro
 21 de outubro
 22 de outubro
9:00hs às 11:00hs
Sessão 1
Sessão 1
Sessão 1
12:00 às 14:00hs
Sessão 2
Sessão 2
Sessão 2
15:00hs às 17:00hs
Sessão 3
Sessão 3
Sessão 3

Caderno de Resumos: comunicações orais e Programação das apresentações:

https://drive.google.com/drive/folders/1iYscNxaaotFKLA0_PaOb2bWeQLorhbc2?usp=sharing




Modalidades da Eling 2022

Escolha a sua e participe

Modalidades da Eling 2022

Para participar dos minicursos basta pagar a taxa de inscrição e não é necessário ser associado ao GEL. Já para  participar com apresentação de trabalho no evento é necessário ter pago a anuidade e a taxa de inscrição. Não é necessário apresentar trabalho para se inscrever nos minicursos.

Comunicação oral

Comunicação oral

As COMUNICAÇÕES ORAIS da II ELinG ocorrerão entre os dias 20 a 22 de outubro

Os requisitos para participação com apresentação de trabalho no evento são:

  • Ter pago a anuidade do GEL em 2022;
  • Pagar a taxa de inscrição;

Podem participar graduados, pós-graduandos e professores associados ao GEL. Os interessados em apresentar comunicação deverão enviar resumo de seu trabalho conforme as instruções a seguir:
• O envio é realizado exclusivamente por meio do formulário;
• O período de inscrições é de 30 de agosto a  10 de outubro de 2022;
• Cada participante poderá submeter um ou dois resumos, podendo ser autor dos dois, autor de um e coautor de outro, ou coautor dos dois trabalhos.
• Todos os participantes (autores e coautores) precisam estar associados ao GEL, com anuidade em dia;
• Cada trabalho pode ter até 02 (dois) coautores;
• O resumo deve conter no mínimo 300 (trezentas) e no máximo 400 (quatrocentas) palavras, excluindo-se o título;
• O resumo não deve conter referências bibliográficas;
• É imprescindível que o texto apresente:
  - Tema/problema;
  - Quadro teórico-metodológico;
  - Resultados integrais ou parciais;
• Cada comunicação terá 20 (vinte) minutos, sendo 15 (quinze) para exposição do pesquisador e 05 (cinco) para perguntas.
• Todas as sessões ocorrerão via Google Meet. As instruções sobre acesso e organização serão encaminhadas aos interessados oportunamente.

Os resumos submetidos serão avaliados pelos membros da Comissão Científica, que observará os critérios a seguir:
• Relevância do trabalho para as pesquisas na área;
• Clareza na apresentação do resumo;

Os interessados serão notificados via e-mail   o aceite ou não da sua proposta de comunicação. O prazo para aceite dos trabalhos é o dia 18 de outubro de 2022.

A apresentação de trabalhos na modalidade de Comunicação Oral tem uma taxa de inscrição no valor de $100,00. Essa taxa deverá ser paga após a divulgação das avaliações, somente se aprovado o trabalho.

Prazos e Valores

Comunicação Oral

Submissão de resumo para Comunicação Oral:
De 30 de agosto a 10 de outubro

Divulgação dos trabalhos aprovados:

Até 18 de outubro

APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS

Regras para apresentação das comunicações
  • Cada participante poderá submeter quantos trabalhos desejar, podendo ser autor (graduandos não poderão participar como autor, apenas como coautor) ou coautor;
  • Tanto autores quanto coautores precisam pagar a taxa de inscrição e estar em dia com a anuidade de 2022 do GEL;
  • Não é obrigatório que todos (autores e coautores) estejam presentes, apenas o autor pode estar presente, desde que o nome do coautor seja citado na apresentação;
  • Os resumos devem conter, no mínimo, 300 e, no máximo, 400 palavras, sem contar o título. No corpo do texto, é necessário indicar, claramente, tema/problema, quadro teórico-metodológico (sem referências) e resultados integrais ou parciais. 
  • A submissão do resumo deve ser feita pelo site: https://www.gel.org.br/eling2022/ até 10 de outubro, na sessão “faça sua inscrição”. No formulário de inscrição deverão constar as seguintes informações: nome, e-mail e CPF dos autores e coautores, a área na qual se insere o trabalho, o título da apresentação, palavras chaves (até 5) e o resumo sem identificação
  • A apresentação de trabalho prevê uma taxa de 100,00 e o pagamento dessa taxa só deverá ser realizado após a divulgação dos trabalhos aprovados. As sessões de comunicações orais ocorrerão a distância, por videoconferência. Serão 15 minutos para cada apresentação, mais 05 minutos para perguntas e interações.

Quem pode apresentarTaxa de inscrição
Graduados, mestrandos, mestres, doutorandos, doutores e professores

$ 100,00 (caso a Anuidade ainda não tenha sido paga, é necessário pagar também a Anuidade)

*pagamento só após a aprovação do trabalho.


MINICURSOS

Minicursos - inscrições e pagamentos:

Até três dias antes da data do minicurso


Primeiro minicurso
Demais minicursos 
Graduandos$ 35,00$ 30,00 (cada)
Graduados, mestrandos, mestres e doutorandos
$ 45,00$ 40,00 (cada)
Doutores
$ 55.00$ 50,00 (cada)

* Pagamento até três dias antes da data do minicurso


Apresente seu trabalho

Faça sua inscrição

 Os requisitos para participação com apresentação de trabalho no evento são:

  • Ter pago a anuidade do GEL em 2022;
  • Pagar a taxa de inscrição da comunicação;
  • Podem participar graduados, mestrandos, mestres, doutorandos, doutores e professores associados ao GEL.



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Equipes de organização, monitoria e comitê científico

Realização e Apoio


ORGANIZAÇÃO

Marcelo Módolo
Alexander Yao Cobbinah
Márcia Santos Duarte de Oliveira
Marceli Cherchiglia Aquino


MONITORES


COMITÊ CIENTÍFICO

Adriana Fischer (FURB)
Aline Fraiha Paiva (UFSCar)
Aline Ponciano dos Santos Silvestre (UFRJ)
Amanda Post da Silveira (UFSCar)
Ana Paula Scher (USP)
Angel Humberto Corbera Mori (Unicamp)
Anna Flora Brunelli (UNESP)
Aquiles Tescari Neto (Unicamp)
Ataliba Teixeira de Castilho (USP)
Camila Höfling (UFSCar)
Carlos Alexandre Molina Noccioli (IFSM)
Carlos Piovezani (UFSCar)
Carolina de Paula Machado (UFSCar)
Caroline Carnielli Biazolli (UFSCar)
Cibele Naidhig de Souza (UFERSA)
Cinthia Yuri Galelli
Cristina Broglia Feitosa de Lacerda (UFSCar)
Cynthia Agra de Brito Neves (Unicamp)
Dantielli Assumpção Garcia (UEOP)
Diana Luz Pessoa de Barros (USP)
Diléia Aparecida Martins (UFSCar)
Emerson de Pietri (USP)
Erotilde Goreti Pezatti (UNESP)
Fabiana Komesu (UNESP)
Fernanda dos Santos Castelano Rodrigues (UFSCar)
Flaviane Romani Fernandes Svartman (USP)
Gabriela Maria de Oliveira-Codinhoto (UFAc)
Gladis Maria de Barcellos Almeida (UFSCar)
Gladis Massini-Cagliari (UNESP)
Helena Maria Boschi da Silva (UNESP)
Helio de Oliveira (UNIFEOB)
Jean Cristtus Portela (UNESP)
Joceli Catarina Stassi Sé (UFSCar)
Jorge Rodrigues de Souza Junior (IFSP)
Julia Lourenço Costa (UFSCar)
Juscelino da Silva Sant'Ana (SEEDF)
Lara Ferreira dos Santos (UFSCar)
Leticia Fraga (UEPG)
Livia Fernanda de Paula Grotto (UFSCar)
Livia Maria Falconi Pires (UNICEP)
Livia Oushiro (Unicamp)
Lúcia Regiane Lopes-Damasio (UNESP)
Luciana Salazar Salgado (UFSCar)
Luciani Ester Tenani (UNESP)
Luis Felipe Pereira dos Santos Donadio (UFPI)
Luisandro Mendes de Souza (UFPR)
Luiz André Neves de Britto (UFSCar)
Manoel Luiz Gonçalves Corrêa (USP)
Marcelo Módolo (USP)
Marcelo Rocha Barros Gonçalves (UFMS)
Marco Antonio Almeida Ruiz (USP)
Maria José Bocorny Finatto (UFRGS)
Mariana Luz Pessoa de Barros (UFSCar)
Marina Ayumi Izaki Gómez (UJC - Polônia)
Matilde Virginia Ricardi Scaramucci (Unicamp)
Natália Gonçalves de Souza Santos (UESPI)
Pablo Arantes (UFSCar)
Pablo Picasso Feliciano de Faria (Unicamp)
Paulo Eduardo Ramos (UNIFESP)
Raquel Salek Fiad (Unicamp)
Rejane Cristina Rocha (UFSCar)
Renata Regina Passetti
Renato Miguel Basso (UFSCar)
Ronaldo Mangueira Lima Júnior  (UFC)
Rosa Yokota (UFSCar)
Samuel Ponsoni (UFSCar)
Solange Aranha (UNESP)